Psicologia Educacional

ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DO RACISMO NA ESCOLA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Daniela Melo da Silva Carvalho | Dalila Xavier de França

Ano de publicação: 2019

ISSN: 2448-3583

Resumo: O objetivo deste artigo foi efetuar uma revisão integrativa de literatura sobre as estratégias de enfrentamento do racismo na escola. Foi realizada uma busca nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), PePSIC (Periódicos Acadêmicos em Psicologia) e Periódicos Capes, utilizando os descritores “racismo”, “preconceito racial”, “escola”, “educação”, “combate” e “enfrentamento”. O banco final foi constituído por 20 documentos e os temas mais frequentes nos artigos foram: Lei nº.10.639/2003 e formação docente. Foi constatada pouca produção acerca de temas relacionados a questões raciais e educação infantil. Com relação ao enfrentamento, a maioria dos artigos enfatizavam a importância da formação docente e a Lei n. 10.639/2003 como estratégias para o combate do racismo na escola. Foi verificado que os estudos sobre essa temática precisam se expandir, pois as discussões são importantes para aprofundar o tema e o compartilhamento dos recursos utilizados pode contribuir para o enfrentamento do racismo na escola.

 

GÊNERO, SEXUALIDADE E ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIZAÇÃO DE FOUCAULT

Helma de Melo Cardoso

Ano de publicação: 2019

ISNN: 2358-1425

Resumo: O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a contribuição da teorização de Michel Foucault para a discussão sobre gênero, sexualidade e educação. A teorização foucaultiana busca por problematização e não por respostas e generalizações. Assim um exercício necessário é o da desnaturalização, perceber que as coisas não existem desde sempre. Essa percepção de produção de verdade e de sua naturalização de forma que acreditemos que são “reais” e que não tiveram um início é bastante utilizada pelos estudos de gênero e sexualidade, pois nesta área existem discursos que se entrecruzam para produzir verdades para exclusão de corpos. Há um processo de produção de mecanismos de normalização, onde há a separação de indivíduos “normais” e “anormais”. E a escola é uma dessas instituições que atuam para a produção do sujeito moderno, do sujeito normalizado, a partir dos procedimentos disciplinares presentes nela.

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